Provavelmente conhecem a teoria baseada numa borboleta se agitar as suas asas sensíveis no Japão sentir-se-á uma ventania do outro lado do globo terrestre. Ou seja, tentado explicar que existe uma sequência de acontecimentos provocados por um antecedente, que vem de outro antecedente e por aí adiante. Provavelmente, verossimil!
Estou eu a recorrer a esta teoria para explicar outra teoria: O que é que mudaria se pudesse voltar atrás. Isso sinceramente não dá para responder por todos, mas uma coisa é certa, pouco ou quase nada seria a resposta de muitos! Crente ou não, quem passa por muitas instrui em si o verdadeiro suporte para a realidade que nem sempre todos a "vêem".
Numa reportagem que à dias passou num canal televisivo sobre crianças e adolescentes sem familia, o que mais se denotou foi a capacidade de pedir coisas que, simplesmente, não damos valor: uma familia, uma mãe, um pai, alguém que nos ensine... nenhum daqueles adolescentes pediu um telemóvel da última geração, um computador xpto, umas calças da marca y... de facto demonstraram uma maturidade incrível para a idade!
Quantos adolescentes serão aqueles que fazem parte do segundo grupo que mencionei?
Por outro lado quantas foram as vezes que ouvi designar, pela expressão "geração rasca", a minha adolescência? Aquela geração que tinha exames escolares de exigência uma geração acima, que tinham que tinham brincadeiras colectivas, que iam sozinhos para a escola, que nem psicologo tinham na escola...
Mediante isso, não me compete estar a reclamar o que não tinha e que agora existe! Para quê? Tinha o que era mais importante! Ou alguma familia ainda se junta para ver a eurovisão da canção?
Com este mundo assim, o que fará o efeito borboleta nas gerações vindouras?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
"O que é que mudaria se pudesse voltar atrás?"
Assim, de repente, não há nada que tenha feito e que me tivesse arrependido verdadeiramente. Claro que existem pequenas manchas na "colcha" e um ou outro nó ensarilhado, mas com isso posso bem! O que não gosto mesmo é de fios soltos... De coisas que não chegaram a ser... Do que queria ter feito, mas não fiz! Mas, ainda assim, tenho para mim que se o arrependimento matasse, eu não morreria! :)
Enviar um comentário